Segundo a LUSA, «o chefe da delegação da União Europeia (UE) em Moçambique, Sven Burdsdorff, defendeu uma governação inclusiva no país». Sinceramente! Foi longe de mais e podemos apostar, aqui e agora, para que nos diga em que se baseia o seu conceito de «inclusão». Se a Renamo e o seu filho renegado, o MDM, desejam governar que trabalhem para que as regras democráticas os legitimem. Nesse momento, a Frelimo não irá reclamar a partilha do poder, tal como não reclama onde o MDM danosamente governa hoje. A campanha contra o Governo que está agora em curso não será a última. Outras virão tão suspeitas e parciais como esta. É preciso não as dar por inteiro ao desprezo. Como é que ele sabe que há, no país, o antónimo da inclusão? Temos a certeza de que viajantes pouco escrupulosos e apressados recolhendo fábulas do descontentamento popular, jornalistas das crises inventando notícias, analistas agitando o signo das guerras, democratas da fome e da podridão, à procura de antagonismos e contradições, continuarão a atirar às nuvens e a errar o alvo, a atacar uma mão suposta e fantasmagórica da exclusão em tudo o que é canto, com que pretendem vestir as realidades moçambicanas. O que se impugna, critica e rebate é precisamente o alvo movente do que não somos, do que não pensamos, nem fizemos ou representámos. Quantas vezes o PR se encontrou com diferentes seguimentos sociais na busca de caminhos para a inclusão? De que segmentos sociais se refere o Senhor Sven Burdsdorff?
A inclusão não pode nem deve confundir-se com coligações. Nós temos o nosso entendimento do que é inclusão. Por isso, temos empenho em ser visitados, analisados e estudados. Há quem não se sente feliz pelo facto de o povo estar insistentemente apostar na Frelimo. Por isso não faltam elementos de trabalho, de estatística e documentação – pelo contrário, os frelimistas, se queixam da grandeza dos elementos postos à sua disposição que não sobra o tempo para estudar melhor. Temos o direito a que nos apreciem em termos correctos, equilibrados e justos e que as campanhas intelectuais, difundidas com ajuda de uma certa imprensa, não sirvam para malsinar nossos propósitos, adulterar a verdade e contestar o nosso direito, à procura de uma porta especiosa ou falsa para entrar em nossa casa e nela ditar a lei dos grandes senhores – patrões estrangeiros – que brasonam de igualdade jurídica e política, mas à sua volta só semeiam ódios, procurando bater os ferros da mais negra servidão. Não obedecem a altos objectivos as mentiras que vem sendo forjadas com relação ao comportamento político da Frelimo: pelo contrário, há que tomá-las como verdadeiros crimes – e que crimes! -, porque ameaçam comprometer o futuro da pátria, visto que lhe apontam o caminho da perdição como se fora o da felicidade, o da salvação. As coligações não devem ser forçadas. Quem quer ser membro da Frelimo, que peça o cartão porque «na casa do Pai há muitas moradas». Bem sei que nem todas as verdades se dizem; mas, especialmente a homens públicos, há muitas que é criminoso calar. Chega de recados descabidos que podem dar a entender que estão para defender os interesses de uma parte dos moçambicanos quando é dever defender os interesses da UE.
A inclusão não pode nem deve confundir-se com coligações. Nós temos o nosso entendimento do que é inclusão. Por isso, temos empenho em ser visitados, analisados e estudados. Há quem não se sente feliz pelo facto de o povo estar insistentemente apostar na Frelimo. Por isso não faltam elementos de trabalho, de estatística e documentação – pelo contrário, os frelimistas, se queixam da grandeza dos elementos postos à sua disposição que não sobra o tempo para estudar melhor. Temos o direito a que nos apreciem em termos correctos, equilibrados e justos e que as campanhas intelectuais, difundidas com ajuda de uma certa imprensa, não sirvam para malsinar nossos propósitos, adulterar a verdade e contestar o nosso direito, à procura de uma porta especiosa ou falsa para entrar em nossa casa e nela ditar a lei dos grandes senhores – patrões estrangeiros – que brasonam de igualdade jurídica e política, mas à sua volta só semeiam ódios, procurando bater os ferros da mais negra servidão. Não obedecem a altos objectivos as mentiras que vem sendo forjadas com relação ao comportamento político da Frelimo: pelo contrário, há que tomá-las como verdadeiros crimes – e que crimes! -, porque ameaçam comprometer o futuro da pátria, visto que lhe apontam o caminho da perdição como se fora o da felicidade, o da salvação. As coligações não devem ser forçadas. Quem quer ser membro da Frelimo, que peça o cartão porque «na casa do Pai há muitas moradas». Bem sei que nem todas as verdades se dizem; mas, especialmente a homens públicos, há muitas que é criminoso calar. Chega de recados descabidos que podem dar a entender que estão para defender os interesses de uma parte dos moçambicanos quando é dever defender os interesses da UE.
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